Inadimplência no condomínio: 7 dicas para lidar com este problema
Um dos problemas mais comuns enfrentados por síndicos e administradores é a inadimplência no condomínio. Mesmo com experiência em gestão de condomínio e organização financeira, há muitos obstáculos para lidar com este problema.
Lidar com condôminos inadimplentes é um grande desafio para síndicos. Além de dificultar a gestão, isso também gera conflitos entre condôminos que pagam em dia e aqueles que não cumprem com suas obrigações.
Confira nosso artigo de hoje e conheça algumas das principais dicas práticas para lidar com este problema dentro do condomínio que você gerencia.
Inadimplência: como ela afeta seu condomínio?
No Brasil, nunca é fácil arcar com as despesas básicas mensais, como água, luz, internet, telefone e impostos.
Para quem mora em condomínio há ainda a despesa relacionada à taxa condominial, que é obrigatória e serve para ratear todos as despesas comuns do condomínio.
Porém, por diversas razões, não é raro termos condôminos que não conseguem cumprir com essa obrigação, tornando-se inadimplentes e causando alguns impactos.
Em um primeiro momento, o orçamento do condomínio será afetado. Afinal, a taxa condominial é usada para ratear as despesas comuns, como folha de pagamento de funcionários e serviços de manutenção.
Além disso, gerir e “cobrar” o inadimplente é uma grande dor de cabeça para o síndico.
Ele precisa gerenciar esse tipo de crise que, por muitas vezes, não tem prazo para ser resolvida, o que leva ao crescimento de desgastes, conflitos internos e gastos extras.
Assim, em resumo, as principais consequências da inadimplência no condomínio são:
- Déficit orçamentário
- Necessidade de aumento da taxa condominial, sobrecarregando aquele condômino que paga em dia
- Conflitos e desgastes internos durante a cobrança
- Necessidade de cobrança judicial, gerando gastos com advogados e custas judiciais
Dicas para enfrentar e reduzir a inadimplência no condomínio
A inadimplência no condomínio é um grande desafio para síndicos e administradores, pois afetam diretamente o caixa e a capacidade de gestão do condomínio.
Para que este problema não vire uma bola de neve confira 7 dicas que vão ajudar você a lidar com a inadimplência no condomínio.
1. Conheça a lei de inadimplência condominial
Para lidar com a inadimplência no condomínio você deve entender o que a lei diz sobre o assunto.
Com alterações recentes, o Código Civil ficou mais claro quanto ao dever do condômino de pagar a taxa condominial e do valor de juros e multa em caso de inadimplência. Veja:
“Art. 1.336. São deveres do condômino:
I – contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;
§ 1 O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.”
Além de estabelecer os deveres do condômino, o Código Civil também se refere aos deveres do síndico.
Segundo o código, ele tem o dever de cobrar os condomínios em atraso. Por conta dessa previsão legal, o síndico não pode simplesmente anular dívidas ou deixar de cobrar as multas e juros previstos em lei, sob pena de ser responsabilizado por isso.
2. Mantenha uma comunicação ágil, mas sem ser constrangedor
Na hora de “cobrar” e negociar com o condômino, a recomendação é nunca expor o nome do devedor para os demais. Você deve também ter empatia com a situação, deixando claro para o condômino devedor que você compreende as razões dessa dificuldade financeira.
Mas, é essencial buscar a regularização logo depois do primeiro dia do registro da inadimplência, evitando que as dívidas acumulem.
3. Estabeleça regras claras sobre o processo de cobrança
Para que o processo de cobrança seja mais ágil, você deve estabelecer regras claras sobre o tema. Vale criar um cronograma de como acontece a cobrança.
Por lei, o condomínio já pode ingressar com uma ação judicial de cobrança logo no primeiro mês de atraso. No entanto, a recomendação da “boa vizinhança” é tentar uma negociação amigável antes.
Um eficiente cronograma de cobrança de condomínio atrasado inclui as seguintes etapas:
- Confirmação de que o pagamento de fato não foi realizado;
- Envio de notificação sobre o atraso no pagamento;
- Tentativa de negociação amigável;
- Ingresso de ação judicial;
Também é importante que todos os condôminos conheçam esse cronograma. Isso impede que eles não sejam pegos de surpresa.
4. Promova campanhas de conscientização
Melhor do que ter que enfrentar uma cobrança judicial é evitar que a inadimplência no condomínio chegue a este ponto.
Por isso é essencial que a importância da taxa de condomínio seja conhecida por todos.
Uma campanha de conscientização pode ajudar neste sentido. Por exemplo, deixe claro que a taxa é meramente o rateio das despesas, e não prevê nenhum tipo de lucro para o condomínio.
Além disso, uma campanha de conscientização deve mostrar as consequências da inadimplência, para o condomínio e para o condômino que faz parte dessa sociedade.
5. Procure a ajuda especializada
Certamente a cobrança de um condômino em atraso é uma das responsabilidades mais complicadas para síndicos. Estes, por vezes, tem dúvidas sobre o que pode e o que não pode ser feito.
Caso fique com dúvidas sobre como agir, o mais indicado é buscar ajuda de um profissional jurídico com experiência na área. Ele terá as soluções mais eficazes para lidar com a situação.
6. Procure fazer um fundo de reserva para o condomínio
Principalmente em momentos de crise, muitas pessoas tendem a, infelizmente, ter que realizar cortes nas finanças. Obviamente, isso pode influenciar o atraso de pagamento das taxas condominiais.
Por essa razão, a recomendação é sempre criar um fundo de reserva para pagar as principais contas do condomínio. Assim, em momento de crise, o atraso não vai prejudicar as contas comuns do condomínio.
7. Reduza custos na gestão do condomínio
Além de fazer um fundo de reserva para pagar as contas, outra recomendação é adotar estratégias e medidas de redução de custos associadas ao condomínio.
Entre essas medidas vale adotar mecanismos que reduzam as contas com água. A instalação de medidor individual e a reutilização de água da chuva para lavar áreas externas são boas opções.
O uso da tecnologia também é essencial para reduzir as contas com energia elétrica, como a instalação de lâmpadas LED e utilização de sensores de presença.
Outra opção muito interessante para reduzir custos e ajudar todos os condôminos, inadimplentes ou não, é adotar tecnologias que reduzam o custo com o aquecimento de água.
Neste caso, o uso das bombas de calor da Fasterm é altamente recomendado para seu condomínio.
Considerado o coração de uma central de aquecimento, a bomba é capaz de manter a água do banho sempre aquecida de uma forma muito mais econômica, em uma economia que pode chegar a até 75%.
Essa economia é possível porque as bombas de calor Fasterm tem um baixo consumo de energia elétrica, usada apenas como fonte de alimentação.
Ou seja, ao usar essa solução todos serão beneficiados, já que permite redução nos custos gerais do condomínio, permitindo que todos tenham condições de cumprir com suas obrigações da taxa condominial.
A inadimplência no condomínio é um problema que realmente incomoda, mas ela não pode ser um bicho de sete cabeças. Coloque o diálogo sempre em primeiro lugar, mas não se esqueça de adotar estratégias que ajudem a reduzir custos.
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