5 dicas para mediação de conflitos em condomínios: o caminho para soluções pacíficas
A mediação de conflitos em condomínios é também papel do síndico e, apesar de nem sempre ser um momento desejado, saber ouvir as partes envolvidas e definir uma solução pacífica deve ser encarado como o objetivo principal do problema.
No entanto, é justamente aqui que muitos gestores têm dificuldade! Afinal, dependendo da situação, é fundamental saber negociar, ser imparcial e conseguir se colocar no lugar de cada pessoa na discussão.
Por isso, se há alguma ocorrência em seu condomínio nesse momento, no qual você precisa fazer a mediação adequada, mas não tem ideia por onde começar, então não deixe de conferir as dicas essenciais que separamos a seguir.
Boa leitura!
O que é uma mediação de conflitos condominiais?
Como bem destacamos, qualquer ambiente de convívio coletivo está passível de conflitos, discussões e até mesmo brigas. Logo, um condomínio não está livre disso também!
Porém, o fato é que, indispensavelmente, o síndico exerce um papel crucial nessas situações, sendo muitas vezes o responsável por mediar e definir a melhor solução.
Desse jeito, podemos dizer que a mediação de conflitos condominiais é uma forma de gestão e negociação de problemas interpessoais que possam vir a ocorrer dentro do ambiente coletivo.
E isso pode ocorrer por infinitos motivos, como discussões entre vizinhos, divergências de ideias, problemas com festas e som alto, disputa de vagas de garagem, sujeira nos corredores, presença indesejada de animais e muitas outras.
Como funciona a mediação de conflitos em condomínios?
O espaço ideal para a mediação de conflitos em condomínios seria sempre durante as reuniões condominiais. Assim, as partes envolvidas e outros moradores poderiam trazer suas opiniões e visões sobre o problema, no intuito de encontrarem uma solução viável para todos.
No entanto, a realidade nem sempre é assim! Afinal, muitos condôminos acabam não participando desses encontros, nem sempre os problemas interpessoais são incluídos nas pautas e também muitas vezes o próprio síndico busca se esquivar de algumas situações.
Mas é preciso entender que o papel do síndico é crucial nesses casos e, portanto, a mediação do conflito deve partir dele.
Em outras palavras, é o gestor que precisa incentivar a solução pacífica e propor diálogos entre os envolvidos, seja durante a reunião condominial, seja em outras oportunidades.
5 dicas para fazer uma mediação de conflitos em condomínios
Agora que você sabe que é papel do síndico mediar um conflito no condomínio, vamos a algumas dicas práticas de como implementar isso.
A seguir, separamos algumas sugestões importantes. Confira!
1. Traga a pauta para a reunião condominial
Reforçando a ideia de que a reunião condominial é o ambiente ideal para a mediação de conflitos em condomínios, busque trazer o problema para a pauta e, se necessário, convoque todos os envolvidos no dia.
Isso é importante também pelo fato de haver a possibilidade de formalizar a negociação, tendo em vista que o que for definido estará registrado na ata.
Porém, apesar de ser o ambiente ideal para a negociação, é preciso que o síndico e os envolvidos estejam de acordo e considerem o assunto adequado para se discutir em público.
Afinal, muitas situações e discussões em condomínios podem ser extremamente pessoais e até mesmo constrangedoras. Logo, é preciso haver um consenso de todos antes de agendar a reunião também.
2. Tente negociações pessoais e particulares
Aproveitando o gancho acima, em determinadas situações é até melhor não envolver terceiros na mediação do conflito. Portanto, nesses casos, a reunião condominial pode não ser o momento mais adequado para a negociação.
Dessa forma, a dica é buscar conversas mais pessoais e particulares, envolvendo a participação apenas de quem está diretamente ligado ao problema.
E isso pode ser realizado através de mensagens, telefonemas ou mesmo um encontro exclusivo com ambas as partes para uma negociação pacífica.
3. Tenha bem definido um manual de políticas internas
Definir políticas internas no condomínio é uma excelente estratégia para a mediação de conflitos. Afinal, o que já está estabelecido ali deve ser seguido por todos e, portanto, se a origem do problema ou reclamação for inerente a algum ponto já registrado no manual, fica muito mais fácil para o síndico tomar as decisões.
Por outro lado, algumas situações podem ser novas e, consequentemente, não haver nenhuma regra ou norma sobre aquilo no manual. Dessa forma, o mais indicado é manter as políticas sempre atualizadas e incrementar o manual toda vez que for necessário.
Para isso, incentive os condôminos a trazerem novas pautas às reuniões, prevenindo assim alguns possíveis conflitos. E para casos em andamento, não esqueça de incluir as novas políticas no manual, assim como as penalidades necessárias, sempre que houver a resolução do problema.
4. Escute opiniões terceiras, mas mantenha o controle do caso
Ouvir outras pessoas também pode ser uma boa estratégia de mediação de conflitos em condomínios. E isso engloba, por exemplo, funcionários e vizinhos.
No entanto, é muito importante que o síndico mantenha o seu papel de mediador e, de certa forma, de líder na situação.
Afinal, se isso não ocorrer, o conflito pode se expandir para outros patamares e acabar envolvendo pessoas que nem precisavam.
Como dica, analise cada situação e, se achar necessário, consulte pessoalmente os terceiros que podem somar e agregar com opiniões e visões diferentes. Quando o problema for mais grave, evite discussões e encontros que possam inflamar ainda mais a situação.
5. Seja imparcial
Por fim, a imparcialidade é sempre uma recomendação quando há conflitos em condomínios. Logo, no papel de síndico, o mais importante é ouvir os lados envolvidos, entender a situação com detalhes e tentar propor soluções que sejam adequadas para todos.
Como dica, escute as versões de cada lado e os desejos e necessidades que eles buscam. Busque se colocar nas diferentes posições e avalie os possíveis impactos das soluções propostas.
Além disso, sempre que for definida uma resolução, tenha certeza que todas as partes envolvidas estão, de fato, de acordo comum.
Enfim, essas são algumas dicas para mediação de conflitos em condomínios e a importância do síndico como gestor e negociador desse tipo de situação, que muitas vezes pode ser indesejável, porém inevitável.
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