Manutenção preventiva em condomínios: descubra o que é, qual a sua importância e como fazer!

Realizar a manutenção preventiva em condomínios é uma estratégia fundamental que todo síndico deve – ou pelo menos deveria – prezar em sua gestão, independentemente do tamanho do estabelecimento ou do número de moradores.

Afinal, essa prática visa muito mais do que manter em dia as estruturas e ambientes do condomínio, como também permite inúmeras outras vantagens, como redução de custos e até mesmo reforço à segurança de seus condôminos e funcionários.

Portanto, para saber mais sobre o tema e, principalmente, entender como você pode implementar uma manutenção preventiva em seu prédio, nós preparamos este post com algumas dicas e informações úteis.

Boa leitura!

O que é manutenção preventiva em condomínios e qual a importância dessa prática?

A manutenção preventiva em condomínios pode ser definida como um conjunto de ações realizadas regularmente para prevenir problemas e garantir a segurança e funcionalidade das instalações do condomínio.

Logo, tais ações podem incluir inspeções, reparos, substituições e limpezas em equipamentos, sistemas e estruturas do condomínio, como elevadores, sistemas hidráulicos, elétricos, de segurança, entre outros.

Com isso, a manutenção preventiva em condomínios é de suma importância dentro da gestão do síndico, pois está diretamente relacionada com a preservação do patrimônio, evitando assim desgastes prematuros e prolongando a vida útil dos equipamentos e estruturas.

Além disso, essa prática também é fundamental para garantir a segurança dos moradores e usuários do condomínio, prevenindo, por exemplo, acidentes e evitando interrupções no funcionamento dos sistemas e equipamentos.

Quais são as principais vantagens de uma boa manutenção preventiva em condomínios?

Como bem destacamos no início, a manutenção preventiva em condomínios apresenta diversas vantagens que vão muito além da conservação dos ambientes e equipamentos, podendo inclusive ser grande aliada das finanças da gestão.

Para exemplificar esses benefícios, na prática, separamos a seguinte lista. Confira! 

• Redução de custos – A manutenção preventiva pode evitar problemas maiores e custos mais elevados que uma manutenção corretiva, além de ajudar a prolongar a vida útil dos equipamentos, reduzindo a necessidade de substituição; 
• Maior segurança – A manutenção preventiva ajuda a identificar problemas de segurança e preveni-los antes que ocorram acidentes ou danos materiais; 
• Funcionamento adequado – A manutenção preventiva em condomínios ajuda a garantir que todos os sistemas e equipamentos funcionem adequadamente e eficientemente, evitando falhas e interrupções no fornecimento de serviços; 
• Conformidade legal – Tal prática também ajuda a garantir que os condomínios estejam em conformidade com as normas e regulamentações legais relacionadas à segurança e funcionamento de edifícios; 
• Valorização dos imóveis – Por fim, a manutenção preventiva ajuda a preservar a estrutura do edifício, garantindo uma aparência mais atrativa e valorizando os imóveis a longo prazo. 

Como identificar a necessidade de manutenções em seu condomínio?

Existem vários alertas que podem indicar a necessidade de manutenção em um condomínio. Logo, caso um desses ou qualquer outro sinal apareçam nas estruturas do prédio, recomenda-se averiguar de perto e tomar as medidas de forma imediata, evitando que os riscos aumentem e se tornem problemas mais sérios e mais custosos para a gestão.

Alguns dos principais alertas incluem: 

• Ruídos – Ruídos estranhos em equipamentos, como elevadores, sistemas de ar condicionado, bombas de água ou outros dispositivos, podem indicar a necessidade de manutenção; 
• Cheiros – Cheiros incomuns, como cheiro de queimado, gás ou esgoto, podem indicar um problema que precisa ser resolvido; 
• Vazamentos – Vazamentos de água, seja de canos, torneiras ou outros pontos, também podem indicar a necessidade de manutenção no sistema hidráulico; 
• Falhas ou quedas de energia – Falhas ou quedas de energia frequentes são problemas que geralmente indicam a necessidade de novas manutenções; 
• Obstruções – Obstruções em ralos, encanamentos ou sistemas de ventilação também são alertas comuns em condomínios; 
• Problemas de segurança – Problemas de segurança, como portas ou janelas que não fecham corretamente, portões eletrônicos que não funcionam ou outras questões relacionadas à segurança, entre outros. 

Em geral, qualquer problema que afete o funcionamento adequado ou a segurança do condomínio deve ser tratado com atenção e pode indicar a necessidade de manutenção preventiva ou corretiva. 

Quais os principais tipos de manutenção preventiva em condomínios?

Os síndicos podem implementar diferentes modelos de manutenção preventiva em condomínios, conforme suas reais necessidades e preferências.

Alguns dos tipos mais comuns incluem: 

• Manutenção preditiva – se baseia no monitoramento regular do desempenho de um equipamento ou sistema, para identificar sinais de desgaste ou falhas antes que ocorram. Isso pode incluir o uso de sensores ou outras ferramentas de monitoramento; 
• Manutenção sistemática – Esse tipo de manutenção envolve a realização de inspeções e manutenções regulares em intervalos definidos, independentemente do desempenho do equipamento. Por exemplo, a cada 6 meses é realizada a limpeza da caixa d’água ou a troca de peças do elevador. 
• Manutenção por uso – esse tipo de manutenção envolve a realização de manutenções regulares com base no uso do equipamento. Por exemplo, uma bomba d’água deve passar por manutenção a cada 1.000 horas de uso. 

Como criar um plano de manutenção preventiva eficaz para o condomínio?

Não existe um padrão único e engessado para um plano de manutenção preventiva em condomínios. Pelo contrário, cabe ao síndico e suas equipes definirem o melhor modelo e identificar as reais necessidades de suas estruturas para isso.

Sendo assim, para criar o seu melhor cronograma de manutenção preventiva do condomínio, você pode seguir os seguintes passos: 

• Identificar as áreas e equipamentos que precisam de manutenção preventiva: faça uma lista dos equipamentos, sistemas e áreas que precisam ser mantidos regularmente, como elevadores, bombas d’água, sistema elétrico, sistema de ar-condicionado, etc. 
• Definir as frequências de manutenção: com base nas recomendações dos fabricantes, das normas técnicas e das experiências anteriores, defina as frequências de manutenção para cada equipamento e sistema. 
• Contratar profissionais qualificados: é importante contar com profissionais qualificados e experientes para realizar a manutenção preventiva. Procure empresas especializadas em manutenção de condomínios e solicite referências e orçamentos. 
• Estabelecer um cronograma de manutenção: com base nas frequências definidas, estabeleça um cronograma de manutenção que permita realizar as atividades de forma programada e organizada. 
• Monitorar e registrar as atividades: mantenha um registro das atividades realizadas, incluindo datas, equipamentos e sistemas envolvidos, profissionais responsáveis e resultados obtidos na assembleia de condomínio. Isso ajudará a identificar problemas recorrentes e a programar ações corretivas. 
• Revisar e atualizar periodicamente o plano: é importante revisar periodicamente o plano de manutenção preventiva para avaliar sua eficácia e identificar possíveis melhorias. A partir dessa revisão, atualize o plano e faça ajustes quando necessário. 

Com um plano de manutenção preventiva eficaz, você pode reduzir os custos com reparos emergenciais e aumentar a vida útil dos equipamentos e sistemas, além de garantir a segurança e o conforto dos moradores do condomínio.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre o conceito de uma manutenção preventiva em condomínios, sua real importância e, claro, algumas sugestões que todo síndico deve levar em consideração para colocar essa estratégia em prática.

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